VII Festival de Folclore de Boelhe
evento | VII Festival de Folclore de Boelhe
data | sábado, dia 30 de Julho de 2016
horário | 21 horas
local | Largo da Arca - Boelhe
organização | Associação de Danças e Cantares da Villa Bonelli
Programa:
16 horas - Eucaristia na Igreja Matriz São Gens de Boelhe, em memória dos associados e benfeitores falecidos (cânticos litúrgicos pelo Rancho Folclórico de Boelhe)
18 horas - Recepção aos grupos de folclore convidados, seguida de visita à Igreja Românica de São Gens (M.N.)
18:45 horas - Jantar convívio entre os grupos de folclore convidados nas antigas instalações da Escola EB1 de Bairros n.º 2 (Escolas das Carvalhinhas)
20:30 horas - Cortejo Etnográfico (entre a Rua das Escolas e o Largo da Arca)
21 horas - Apresentação, entrega de lembranças e actuação dos seguintes grupos de folclore:
. Rancho Folclórico de Boelhe
. Rancho "Os Campinos da Azinhaga" - Golegã (Santarém/Ribatejo)
Historial
Fundado em 1948 com a designação de Rancho Folclórico da Casa do Povo. É preciso regar as raízes da árvore que não se quer sêca e, em 1951, passa a ser director do grupo o etnógrafo Augusto Barreiros que reorganiza o grupo da Azinhaga e logo no ano seguinte são representantes do Ribatejo no documentário ‘Tejo – Estrada que Anda’, de produção espanhola. Também em 1952 uma outra equipa cinematográfica do país vizinho deslocou-se a Azinhaga para filmar a actuação do grupo, o que se repetiu por ocasião da Feira de São Martinho na Golegã.
Para estas actuações os elementos do grupo vestiram reproduções fiéis dos trajes usados na Azinhaga em meados da Época Romântica. Este Rancho Folclórico conta com participações em festivais nacionais e internacionais, destacando-se algumas em Espanha na Exposição Universal de Sevilha (EXPO92) e na Bélgica, por quatro vezes, na Europeade 79. Festa das Luzes. Antuérpia 89 e Bonheiden 96 e ainda na Europália 91, em várias cidades como Antuérpia, Namur e Bruxelas, sempre em representação de Portugal, e actuando em espectáculos realizados por Filipe La Féria tendo participado ainda na revista da TV ‘Grande Noite’, daquele encenador, em Maio de 1993.
A designação actual deste grupo – Os Campinos da Azinhaga – que também é sócio-fundador da Federação do Folclore Português, foi inspirado no primeiro verso do terceto de um soneto de Gustavo Matos Sequeira:
Para estas actuações os elementos do grupo vestiram reproduções fiéis dos trajes usados na Azinhaga em meados da Época Romântica. Este Rancho Folclórico conta com participações em festivais nacionais e internacionais, destacando-se algumas em Espanha na Exposição Universal de Sevilha (EXPO92) e na Bélgica, por quatro vezes, na Europeade 79. Festa das Luzes. Antuérpia 89 e Bonheiden 96 e ainda na Europália 91, em várias cidades como Antuérpia, Namur e Bruxelas, sempre em representação de Portugal, e actuando em espectáculos realizados por Filipe La Féria tendo participado ainda na revista da TV ‘Grande Noite’, daquele encenador, em Maio de 1993.
A designação actual deste grupo – Os Campinos da Azinhaga – que também é sócio-fundador da Federação do Folclore Português, foi inspirado no primeiro verso do terceto de um soneto de Gustavo Matos Sequeira:
"Campinos da Azinhaga... Ei-los lá vêm, Bendita a terra que criou tais filhos, Felizes filhos que tal madre têm!"
. Rancho Folclórico de Ordins - Lagares
. Rancho Folclórico Sargaceiro da Vila da Apúlia - Esposende (Minho)
R.F.S.V.A. Rancho Folclórico Sargaceiro da Vila de Apúlia foi fundado no ano de 2002 tendo como objectivo primordial prosseguir e manter as tradições e costumes da linda freguesia de Apúlia.
Apúlia é uma terra de encanto e beleza, plantada á beira mar, sendo banhada pelo oceano atlântico. É uma freguesia do concelho de Esposende, pertencendo ao distrito de Braga. Apúlia é conhecida pelas suas praias de areia prateada e fina, praias a quem muitas pessoas reconhecem bastantes efeitos terapêuticos.
É nestas praias que surge o sargaceiro, que não é mais do que um agricultor que corria para a praia quando sabia que estava a dar á costa o sargaço. E para quem pergunta o que é o sargaço? Este não é mais do que as algas do oceano, um excelente fertilizante para as terras de cultivo. Desta forma, este rancho representa as características de uma terra única e diferente. Como se pode observar através dos seus trajes e músicas.
Para apanhar o sargaço no mar, o sargaceiro usa uma branqueta que é feita de lã pura, com um cinturão largo a cingir-lhe os rins, na cabeça usa um chapéu de nome “sueste” que possui uma pala bicuda á frente para furar as ondas e manter a boa visibilidade quando o sargaceiro entra pelo mar adentro. O mesmo “sueste” tem uma pala maior atrás para proteger as costas dos homens, evitando desta forma, de ficarem molhadas quando as ondas do mar lhe aparecem pela frente. No seu trajar, o sargaceiro mais se assemelha a um soldado romano.
Na actividade da apanha do sargaço, o sargaceiro usa um utensílio ou artefacto próprio da apanha do sargaço, que se denomina de galhapão (antigamente conhecido de ganha pão). É com este utensilio de trabalho que o sargaceiro entra nas águas frias do oceano atlântico para apanhar o sargaço, quando este dá á costa e, transportá-lo em direcção á areia onde é depositado.
Uma
vez na praia, o sargaço é recolhido e transportado em “carrelas” pelas
sargaceiras, sendo levado para os sítios mais distantes do mar, de forma a que
este, não consiga chegar e, assim ficar estendido a secar. Nessas zonas mais
afastadas da praia o sargaço é estendido com a “graveta”, sendo este mais um
utensilio de trabalho usado pelo sargaceiro.
Neste
seu trabalho a sargaceira usa também uma indumentária muito característica. A
sargaceira usa uma saia feita do mesmo material da branqueta (pura lã), um
xaile e um lenço de merino, uma blusa de linho, um colete bordado e na cabeça
usa um chapéu com um espelho na frente. A razão de ser do espelho tem uma
história muito curiosa, a saber: as raparigas solteiras usam-no para que os
namorados possam ver o seu reflexo no espelho. O espelho é substituído por uma
fotografia do marido no caso das mulheres casadas.
Muitas
vezes, enquanto esperavam que o sargaço desse á costa, estes homens e mulheres
passavam o tempo a cantar e a dançar nas lindas praias de Apúlia. Este costume
é hoje representado através do nosso grupo, que tenta divulgar e prosseguir as
tradições apulienses, através das suas mais variadas actuações.
As
danças e os cantares mais característicos da nossa terra são os seguintes: Garrafinha, Malhão, Xula, Bate
certo, Regadinho, Cana
verde, Rusga
de Apúlia, Vira
de Apúlia (vira maluco), Vareira, Luisinha, Prá
praia, Morena e Nós somos da beira mar.
. Rancho Folclórico do Centro Popular Trabalhadores do Areinho - Oliveira do Douro
Historial
O
Rancho Folclórico do Centro Popular Trabalhadores do Areinho - Oliveira do
Douro - Vila Nova de Gaia foi fundado no ano de 1965. O grupo representa o
Douro litoral surgindo nas comunidades locais como o elevar das tradições de povo,
do orgulho das nossas raízes e nas práticas laborais das famílias do campo do rio.
A
recolha das cantigas e das danças, resultam num reportório repleto de vivências
e alegria. Deste reportório constam ao viras, tirana, verdegar, velho, barquinha
rabela, canoa, desgarradas entre muitas outras. A leiteira, o serandeiro, o
pescador, o moleiro, as lavadeiras são algumas das figuras representadas pelo
grupo
A
tocata é composta por Acordeão, Bombo, ferrinhos, reco reco, viola braguesa e cavaquinhos.
As desfolhadas, os cantares de boas festas e janeiras, rusga ao Senhor da Pedra
são algumas das actividades praticadas pelo grupo.
O
grupo conta já com várias atuações em Portugal e no estrangeiro tendo ainda em
julho do ano corrente se deslocado a La Reole, em França.
O
Rancho Folclórico do Areinho recolhe, preserva e divulga orgulhosamente
formas de viver desta laboriosa gente.
Para o VII Festival de Folclore, a Associação de Danças e Cantares da Villa Bonelli estimou em 30 minutos o tempo de actuação disponível para cada grupo.
Para o VII Festival de Folclore, a Associação de Danças e Cantares da Villa Bonelli estimou em 30 minutos o tempo de actuação disponível para cada grupo.
Coordenadas Geográficas: 41° 8′
5.85″ N / 8° 14′ 33.41″ O
Se vem do Norte de Portugal através da A28, da A3 (Porto), da
A24 (Chaves/Viseu), da A7 (Póvoa de Varzim) ou da A11 (Esposende) siga na
direção da A4 (Bragança/Matosinhos) e saia no nó para Entre-os-Rios/Penafiel
Sul.
Vire à esquerda para Penafiel (EN15) e siga depois, 350
metros à direita, para a Circular ao Hospital Padre Américo em direcção a
Entre-os-Rios (EN106). Encontrará série de rotundas até junto espaço comercial
Pingo Doce. Siga pela 2.ª saída para Rua 3 de Março (Escola Secund. até Rotunda
Carneirinho).
Percorrendo a EN 106 em direcção a Entre-os-Rios
(sensivelmente 8 km), à entrada da freguesia de Termas São Vicente, vire à esquerda
no cruzamento para Rio de Moinhos (EN312).
Na localidade de Rio de Moinhos (a 4,5 km), na 2ª saída da rotunda
central vire em direção a Boelhe, seguindo a partir daí a sinalização da Rota
do Românico. Sensivelmente a 3,5 km chegará a Boelhe.
Se vem do Centro ou Sul de Portugal através da A1 (Lisboa/Porto)
ou da A25 (Aveiro) após Santa Maria da Feira opte pela saída no nó da A41 (CREP
- Circular Regional Exterior do Porto) em direção à A4 (indicação
Felgueiras/Vila Real/Bragança/Matosinhos). Percorrendo o traçado da A41 (passará
a portagem de Argoncilhe/ponte sobre o Rio Douro/Foz do Sousa/Túnel de Covelo/Aguiar
de Sousa) deverá entrar na A4 (nó Gandra/Campo) em direcção a Paredes/Vila Real
e sair no nó para Entre-os-Rios/Penafiel Sul.
Vire à esquerda para Penafiel (EN15) e siga depois, 350
metros à direita, para a Circular ao Hospital Padre Américo em direcção a
Entre-os-Rios (EN106). Encontrará série de rotundas até junto espaço comercial
Pingo Doce. Siga pela 2.ª saída para Rua 3 de Março (Escola Secund. até Rotunda
Carneirinho).
Percorrendo a EN 106 em direcção a Entre-os-Rios
(sensivelmente 8 km), à entrada da freguesia de Termas São Vicente, vire à
esquerda no cruzamento para Rio de Moinhos (EN312).
Na localidade de Rio de Moinhos (a 4,5 km), na 2ª saída da rotunda central vire em direção a Boelhe, seguindo a partir daí a sinalização da Rota do Românico. Sensivelmente a 3,5 km chegará a Boelhe.
Na localidade de Rio de Moinhos (a 4,5 km), na 2ª saída da rotunda central vire em direção a Boelhe, seguindo a partir daí a sinalização da Rota do Românico. Sensivelmente a 3,5 km chegará a Boelhe.
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